A moderna arena multiuso veio para substituir o antigo Estádio Octávio Mangabeira, construído em 1951 e que foi reformado entre 1968 e 1971.
Arena Fonte Nova completa 10 anos tendo "único dono" na última década
A data de 7 de abril de 2023 marca 10 anos da inauguração da Arena Fonte Nova, um dos estádios que foram usados na Copa do Mundo do Brasil, em 2014.
Confira as polêmicas extra-campo que a arena enfrentou nesta década:
O monopólio da cerveja
A "Itaipava Arena Fonte Nova" tem um contrato com a Cervejaria Petrópolis, dona da Itaipava, que não permite venda de outras cervejas dentro do estádio. Torcedores nas redes sociais reclamaram por anos da falta de opção e do preço da cerveja na Arena.
Em 2019, o Bahia chegou a boicotar a Itaipava depois que a marca encerrou uma promoção que permitia o sócio-torcedor do Bahia comprar cervejas pela metade do preço.
O clube fez uma parceria com outras cervejas e vendeu latinhas por R$ 1 nas imediações da Arena para torcedores que estivessem usando uniforme oficial do time, durante um jogo do Brasileirão.
O contrato de naming rights termina neste ano, e o Grupo City, que controla a SAF do Bahia, estaria negociando um novo parceiro nos moldes do Manchester City (cujo patrocinador master do time, a Etihad, é também o patrocinador do estádio).
Alto custo e mais boicote
O Bahia chegou a anunciar em 2015 que passaria a mandar seus jogos no Pituaçu devido ao alto custo da utilização da Arena, que é uma Parceria Público-Privada (PPP), e da falta de participação do clube na gestão do estádio.
O Tricolor de Aço voltou atrás após acordo com o governo, mas o Vitória bateu o pé e encerrou seu contrato com a Fonte Nova em 2019 por alegar prejuízo ao jogar na nova arena.
Processo do rival
Torcedores do Vitória processaram a Fonte Nova e o Estado em 2018 por conta de uma loja do Bahia, que, segundo eles, descaracterizaria o visual original da Arena (deixando-a "mais tricolor" durante os jogos também do Vitória).
Ameaça de morte
Em 2021, torcedores tricolores penduraram uma faixa ao redor da Arena com os dizeres: "Quando matarmos um árbitro, deixarão de nos roubar".
A Fonte Nova e também o clube condenaram a manifestação.