A diferença de 7 minutos e 29 segundos que Vingegaard abriu para Pogacar, ao final da vigésima primeira e última etapa, mostra que o escandinavo substituiu o esloveno, que havia vencido o Tour em 2020 e 2021.
A última etapa, como é tradição, se encerrou Champs-Élysées em Paris. Em chegada destinada aos sprinters, o belga Jordi Meeus (Bora) levou a melhor, batendo o seu compatriota Jasper Philipsen (Alpecin). Porém, o protagonista do dia foi Vingegaard, vice em 2021 e campeão do Tour de France em 2022 e 2023, que parece estar em pleno reinado, sem querer abdicar.
"Provavelmente vou tentar vencer novamente no próximo ano. Estou muito feliz por vencer o Tour pela segunda vez. É a corrida mais importante do mundo, tem um cheiro particular", disse o dinamarquês no sábado após garantir sua vitória.
Elogios de Merckx
"Pogacar ainda é um ciclista mais completo, mas agora, pelo menos nas altas montanhas, Vingegaard é o mais forte dos dois", disse o lendário ex-ciclista belga, vencedor de cinco Tours de France na década de 1970 e considerado o melhor ciclista de todos os tempos.
É provável que Vingegaard e Pogacar dominem o ciclismo durante provavelmente um ou dois anos, mas neste Tour de France surgiu um jovem ciclista espanhol, Carlos Rodríguez, de apenas 22 anos, que se credencia a disputar a camisa amarela no futuro.
